10.6.09

A inevitabilidade do olhar para o bumbum...

Quem nunca esteve num espaço a conversar, com amigos e entra, (ou passa) uma senhora avantajada, "cheia de carnes", com um bumbum provocador, apelativo? De repente o silêncio, as cabeças se curvam, as palavras desaparecem da boca e olhamos, apreciamos!! Todos nós, da "raça masculina", independentemente do estado civil, já teve uma situação idêntica. Lembro-me das tardes depois do faustoso almoço no "bandejão" na UnB. Quando passava um desses monumentos sugeriamos: "um minuto de silêncio"...em homenagem!
Mas essa inevitabilidade funciona como um pacto...um pacto do não dito: elas sabem que olhamos, arrebitam o supracitado órgão, sofisticam o rebolado, olham para o lado, fazem aquele ar de superior e... deixam-nos deliciar, sonhar, desejar. Funciona como a música do "Legião Urbana" que diz: "ele completa ela e vice versa, que nem feijão com arroz".
Quanto às reacções, são várias: há o típico "peão de obra" que assobia, faz um comentário vulgar e acha o máximo; há o "obsessivo lírico" (de Kundera em "Insustentável Leveza do ser"), que tenta preencher o hiato entre a ideia e a realidade e fica pelos seus pensamentos; e há a atitude "psicólogo", que é o cara que em vez de olhar para o monumento, prefere ver a reacção dos colegas.
O certo mesmo é que se estabelece uma relação magnética entre o bumbum e os olhos!

3 comments:

Cesar Schofield Cardoso said...

Post gostoso esse!

Edson Medina said...

Cesar, gostosos são alguns bumbuns aqui do Reino!

MORPHEUS said...

Pó Kra,
1 minuto de silêncio em homenagem ao Post e mais 1 pro 2º comentário do Schofield, Viva os bumbuns do Reino!!!! Acertadíssimo!!!

Edson, quais já foste peão de obra, obsessivo lírico e psicólogo??

Abrasssssss
Maky Silva