A destituição de Zelaya nas Honduras cheira a Golpe Palaciano de uma elite conservadora, com receio das ligações deste com o Chávez. Ora, podemos contestar a reeleição, o acto de promover referendo para revisão constitucional, mas o facto, politico objectivo é: pela via do referendo, Zelaya convocou o povo a se pronunciar sobre alterações constitucionais.
O estopim teria sido a recusa do chefe Estado Maior do exército em assegurar o processo e sua consequente demissão (os exércitos nesta região do globo têm estado sempre do lado das elites económicas e sociais), com o argumento forte de que Zelaya, este sim, tencionava um golpe.
De se realçar o posicionamento dos EUA que "apoiam" o Presidente constitucionalmente eleito, quando há dados que indicam o apoio e assessoria de uma ala conservadora do Pentágono aos golpistas.
1 comment:
Sobre este assunto há novidades: >Exílio de Zelaya marca sucesso de golpe corretivo
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