O Gérson chuta forte. Soltou mais um "fos": "Imposição de sentido", alguns dirão; "marionete nas mãos dos verdadeiros pistolões", advogarão outros; "é uma leitura", virão os defensores mais equilibrados; ou então quem sabe o pseudo dono da palavra escrita, goradas as "previsões" venha dizer: "era só uma opinião", ou ainda "levaste a sério...eu estava a brincar!" A mesma "flexibilidade" de interpretação se confundindo com a "invertebralidade" da opinião.
O que me espanta é essa capacidade de se metamorfosear, de se transformar e de conseguir se adaptar às verdades, crente que é dono do futuro, ou o costureiro que tece as linhas do amanhã...já o vejo de camisola vestida na apresentação aos sócios, com a presença da imprensa, a balbuciar emocionado: "é a realizaçao de um sonho de criança, sempre quis jogar aqui...", ou então: "jogo em qualquer posição, sou polivalente, eclético e remato, quer de esquerda, quer de direita"...very convenient.
E do jeito que é, vai querer sentar logo à janela no autocaro que os leva ao Estádio, ou ao lado do todo-poderoso presidente, quem quer que seja ele, ou Carlitos ou o Jorginho...ou ainda, ao marcar um golo, beijar o emblema "rotativo" ou sacudir o "manto sagrado"! O Gérson quer é se dar bem e na certa, vai juntar a fome, com a vontade de comer...
Na verdade o Gérson não é dono de nada: não possui sua alma, nem sua vontade; não tem amigos, nem companheiros...tá na área, se derrubar é penalty, ou como diria Jorge Garcia, meu amigo: "faz de palhaço quem paga menos..."
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