26.6.09

Cidade Velha e os desafios de ser patrimonio da humanidade

Esperando ver uma maior euforia em torno da indicação da Cidade Velha Património, acompanhei com a maior sobriedade e tranquilidade este facto. Considerando ser um ganho, comecei a pensar logo nos desafios com que iremos nos deparar. Por ser considerado Património da Humanidade, a Cidade Velha entrará na agenda dos grandes roteiros turísticos. Que instalações estamos em condições de oferecer, os trabalhos de restauração, saúde, infra-estruturas essencias, electricidade e água? Em segundo lugar, teremos que pensar no aspecto da memória histórica e na recuperação e manutenção dos aspectos associados aos valores estéticos, históricos, simbólicos das várias épocas que marcaram o percurso da Cidade Velha uma época. É fundamental manter, preservar e estudar cada um desses objetos culturais e criar formas de os manter, em museus, casas de cultura, dentre outros.


O objectivo deste post, sem presunção, seria para lançar um debate em torno de algumas vertentes do fenómeno Património Histórico. Poderemos aprofundar nossas posições em outras oportunidades.
Bom fim de semana...

4 comments:

Valdevino Bronze said...

Estranhamente Edson...não vi nada dessa euforia a que todos nós esperávamos!
Porque será?
Braça Grrotxóde

Anonymous said...

Pq os pensantes da nova geraçao lutam em prol de "manda bocas" e protogonismo e "prostituiçao cerebral" e falham momentos simbolicos como uma simples ida a cidade velha ontem,bibe um groguim ou um cervejinha e kme um moreiazinha respirando o ar de vitoria...pois protogonismo a parte ,aonde estavam esses bloguistas culturalmente revolucionarios(tcham ri,lol) na apresentaçao do livro de Daniel Pereira e outros...pa esquecer ou pa lembrarem q ha o minimo duas etapas numa critica,criticar e dar exemplos,alternativas ou soluçoes...porque sera? Abraço amigo

Helder Almeida said...

Boa reflexão! O que fazer agora ?? Pois é e agora? Primeiro os jornalistas e a comunicação social terão um peso enorme na educação e sensibilização da população local, ensinar-lhes a cuidar da galinha de ovos de ouro que dispõem nesse momento, á Câmara caberá a árdua tarrefa de gerir o "quase nada" de património natural e arquitectônico existente ( aqui fala-se de casinhas de pedra e telha de palha, fala-se dos trapiches, das lavadas, das fontes, do cheiro do estrume, do ar de campo) mas o que fazer com a pressão imobiliária e os "troquinhos" dos emigrantes loucos para remodelarem as suas casas com as mais perversas combinações.... é verdade à Câmara não se esqueçam de reservar espaços de expansão urbana á população local e criar politicas de incentivos á preservação do existente e ocupação dessa nova área de expansão urbana onde haverá abertura ao modernismo e criação contemporânea e finalmente aos Arquitectos que saibam orientar os vossos clientes e produzam uma boa arquitectura integrada e harmônica com o entrono, valorizem as pedras locais, as telhas de palha (são chique lá fora e nós os desprezamos) entre outros materiais da região. Irá nascer a nova cidade velha moderna, com zonas de produção industrial, repensem a questão do lixo e não se esqueçam do ambiente.
Com essa cachupa toda haverá com certeza turismo a impulsionar a economia local e regional, afinal ilha de santiago pode e deve voltar-se para um turismo selectivo. Bem haja património.
Ao IPC não se esqueçam de preservar os casarões de São filipe e da Brava, mas há também São nicolau (ribeira brava), vamos seguir o caminho das sítios históricos e quem sabe a Unesco nos apadrinhe com novas nomeações.

Edson Medina said...

Valeu Helder,
o achega técnico que era preciso...asim se fazem debates sobre a relaidade do país.
EM